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Desastre Florestal

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As Florestas do Brasil estão correndo perigo! O que será dos animais? E as plantas?

Escritora: Betina Oliveira

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Os focos de incêndio estão cada vez mais frequentes no Brasil afetando animais que vivem em regiões próximas e a população. Qual será o futuro de nossas florestas

  Todos nós sabemos que nossas florestas estão correndo perigo. Entretanto, nem sempre são causadas pelas queimadas.

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  A ação de cortar biomas é uma prática normal quando for controlada, mas nos dias de hoje podemos ver que essa ação está cada vez mais descontrolada, prejudicando biomas e animais. Florestas demoram anos para se tornarem o que são hoje, a mais nova floresta do mundo possui cerca de oito milhões de anos (bastante né?), além da derrubada das árvores também temos as queimadas.

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  As queimadas podem ocorrer de forma natural ou pela ação do homem, com o aquecimento global os focos de queimadas têm sido mais frequentes, consequentemente, mais desastres ocorrem. Na maioria das vezes as queimadas são realizadas por motivos econômicos ampliando o terreno para plantação e criação de gado, também ocorrem queimadas nas margens de rodovias brasileiras provocadas por acidentes de veículos.

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  Todavia, não somente a flora como a fauna sobre consequências, com as queimadas os animais ficam encurralados pelo fogo, e quando é feita a derrubada de árvores animais que se abrigam nela acabam perdendo seus lares, como aves que fazem seus ninhos nos galhos. Com as queimadas e incêndios dependendo do tamanho é liberado uma grande emissão de gases poluentes que prejudicam os seres vivos que respiram o ar pelo qual esses gases estão.

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  No Brasil a região onde mais se concentra as queimadas é na região Centro-Oeste em algumas partes de Norte e Nordeste, O monitoramento das queimadas no país é realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) por meio de sensoriamento remoto por satélites, mas com tantos focos acontecendo fica cada vez mais difícil de acompanhar.

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  Diante disso, são necessárias a tomada de providências e a conscientização do ser humano. Suas ações negativas implicam não apenas para si mesmo, ao mesmo tempo, deteriora o planeta que chamamos de lar.

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Fonte: https://www.infoescola.com/ecologia/queimadas/    

Black Lives Matter: o que é?

Reportagem criada por Arthur Adonis Belinaso Oliveira

  O movimento que começou como luta contra a brutalidade policial norte-americana se transformou em um movimento mundial pelos direitos da população preta.

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   "Não é uma guerra entre brancos e negros, mas uma luta de todos contra o racismo.”

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  Nos Estados Unidos, assim como no Brasil, o preconceito racial existe e, infelizmente, persiste forte, sendo reproduzido não apenas por frases e atitudes racistas, como por políticas que tratam vidas negras como meros números.

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  O que é: Black Lives Matter é um movimento ativista internacional, com origem na comunidade afro-americana.  Black Lives Matter significa, em português, vidas negras importam. Esse é um movimento que surgiu com o objetivo de denunciar e mostrar a maneira agressiva que policiais americanos tratam vidas e corpos negros, reivindicando por justiça, para que esses policiais sejam acusados e respondam aos crimes que cometeram.

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  Origem do movimento: O Black Lives Matter, às vezes citado nos cartazes como BLM, é uma organização que nasceu em 2013 por três ativistas norte-americanas: Alicia Garza, da aliança nacional de trabalhadoras domésticas; Patrisse Cullors, da coalizão contra a violência policial em Los Angeles; e Opal Tometi, da aliança negra pela imigração justa. O Black Lives Matter começou nos Estados Unidos, mas acabou tendo impacto no mundo todo, inclusive no Brasil, desde que foi criado, também para protestar contra violência policial. Dados da CPI do Senado Federal informam que um jovem negro é assassinado a cada 23 minutos no país. E a violência policial, somada a questões como a impunidade, gerou casos de grande repercussão nacional.

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  O que o movimento deseja: O Black Lives Matter é uma fundação global cuja missão é "erradicar a supremacia branca e construir poder local para intervir na violência infligida às comunidades negras" pelo Estado e pela polícia. Hoje não está apenas em hashtags nas redes sociais, mas também cobrando posicionamentos de toda a sociedade sobre a questão racial e das condições socioeconômicas da população negra. Protestos, manifestações e ações nas mídias sociais mostram indignação e cobram atitudes concretas da imprensa, empresas privadas e poder público.

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  Acontecimentos que desencadeiaram o movimento:

Assassinato do adolescente negro Trayvon Martin, que voltava para casa após comprar doces e foi morto com um tiro no peito em Sanford, na Flórida;

Assassinato dos negros Michael Brown, 18, baleado em Ferguson, e Eric Garner, de 43, estrangulado em Nova York. Ambos estavam desarmados, entre outros. O movimento social ‘’Black Lives Matter’’ ficou tão conhecido no mundo inteiro que muitos famosos principalmente do aplicativo chamado TikTok seguem e apoiam com sua fama a campanha.

 

Referencias:

https://pt.wikipedia.org/wiki/All_Lives_Matter

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/06/03/black-lives-matter-conheca-o-movimento-fundado-por-tres-mulheres.htm

https://blog.imaginie.com.br/black-lives-matter/

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O fenômeno do branqueamento nos corais da Austrália

Reportagem feita por: Arthur Adonis Belinaso Oliveira

“Devido à pandemia do corona vírus, mergulhadores se unem a cientistas para restaurar a Grande Barreira de Corais da Austrália."

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O que é a Grande Barreira de Corais

Maior organismo vivo do planeta, a Grande Barreira de Recifes de Corais tem 348.000 km2, sendo mais de 344.000 deles pertencentes ao Parque Marinho.

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A Grande Barreira engloba 600 ilhas continentais, 300 ilhotas de coral e cerca de 150 ilhas costeiras. Tem entre 60 e 250 quilômetros de largura e uma profundidade média de 35 metros em suas águas mais próximas da costa. Enquanto nos recifes externos, as encostas continentais se estendem até profundidades acima de 2.000 metros.

  Os recifes de corais podem ser definidos como estruturas rígidas que resistem à ação das ondas e correntes marinhas e são formados por organismos marinhos que possuem esqueleto calcário.

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  A Grande Barreira de Corais da Austrália tem uma grande importância para o planeta porque suporta uma grande biodiversidade e já foi eleita como um dos Patrimônios Mundiais da Humanidade em 1981 e como uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo. Os recifes de corais são também uma barreira natural que protege a terra da erosão pelo mar, diminuindo a força das ondas. Também são uma fonte de alimento importante para o homem, pois produzem toneladas de peixes, sendo um viveiro natural de diversas espécies marinhas.

 “Os corais da Austrália têm sido afetados pelo fenômeno de branqueamento e grande parte está adoecendo ou morrendo

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Infelizmente, cerca de metade da Grande Barreira de Corais da Austrália morreu em 2016 e 2017 devido ao aumento da temperatura dos oceanos. O calor estressa os corais a ponto de expulsar as algas coloridas que vivem neles, fenômeno chamado “branqueamento de corais”.  

“ O branqueamento é um fenômeno que apresenta relação com variações ambientais, como, grande incidência de luz, poluição, alteração na salinidade, sedimentação excessiva e temperatura”.

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Como os corais adultos estão morrendo a produção de “bebês” está ameaçada. Os corais ficam brancos quando a água aquece mais do que seria de esperar. As algas vivem em simbiose com os corais, dando-lhes cor. Quando há um aquecimento excessivo, as algas produzem substâncias tóxicas e deixam de fazer fotossíntese. E os corais acabam por expulsá-las e perdem as suas cores e

o esqueleto esbranquiçado fica visível. O branqueamento pode deixar os corais desnutridos e levá-los à morte, porque ficam sem acesso aos nutrientes fornecidos pelas algas através da fotossíntese. O declínio também está mudando a mistura de espécies de coral que reabastecem o recife e as espécies de animais que vivem lá devido à redução de alguns tipos de corais que proporcionam habitats adequados para diferentes vidas marinhas. A cor é uma das principais características dos recifes de coral e uma forma de percebermos se estão saudáveis.

Um local onde o branqueamento tem sido mais visível é na Grande Barreira de Coral e o branqueamento de 2016 foi dos mais destrutivos. Por isso, cientistas australianos e norte-americanos analisaram com mais detalhe os recifes atingidos pelo branqueamento desse ano e constataram que cerca de um terço dos corais nos recifes à superfície morreu. É incerto se a Grande Barreira de Corais fará uma recuperação completa.

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Desde que foi decretada a pandemia pela OMS – Organização Mundial de Saúde e, por consequência, o isolamento social, os deslocamentos estão proibidos para evitar a disseminação ainda mais veloz do coronavírus. Os pontos turísticos ganharam tranquilidade e a natureza parece se restabelecer lentamente.

   Um programa foi idealizado em 2018 para integrar operadores de turismo e mergulhadores em ações significativas não só para aumentar a cobertura de coral vivo, mas também para manter essa cobertura preservada, eles se uniram para ajudar a restaurar os recifes,  criaram um berçário em uma parte da barreira e estão plantando novos corais em recifes dessecados (isto é, fundindo um coral vivo a um antigo para revivê-lo) ao longo de sua extensão.

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  Mas, se as emissões globais de gases de efeito de estufa continuarem a subir à taxa atual, os eventos de branqueamento devem passar a acontecer todos os anos a partir de 2044. Portanto, é incerto se a Grande Barreira de Corais fará uma recuperação completa. Pesquisadores afirmam que a parte norte da barreira precisará de 10 a 15 anos para recuperar o número de corais perdidos.

Como podemos evitar o branqueamento de corais?

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-Redução de emissão  de gases poluentes e, consequentemente, do aquecimento global

-Criação de áreas de proteção dos corais, evitando a exploração desses ecossistemas

-Criação de politicas mais severas relacionadas a proteção ao meio ambiente

-Atitudes individuais de proteção ao meio ambiente, como não jogar lixo na rua, reduzir o uso de carro e economizar energia

Se cada um fizer sua parte, podemos ter um planeta mais saudável para esta e para as próximas gerações

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